quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Computador quântico

Num computador comum, a menor unidade de informação é o bit, que pode ter dois valores: zero (desligado) ou um (ligado). O seu equivalente quântico é o qubit (Quantum bit), que tem uma diferença: pode assumir vários estados sobrepostos ao mesmo tempo, armazenando mais informação.
Computadores quânticos são capazes deste feito ao tirar proveito da capacidade de sobreposição dos qubits para testar todas as combinações possíveis ao mesmo tempo, enquanto que as nossas máquinas têm que testar cada combinação sequencialmente, uma após outra.  Ao contrário dos bits na computação convencional, que são eléctricos, e de portas lógicas, que são componentes físicos de silício, as “portas” no computador quântico do NIST são impulsos de laser que alteram o estado das partículas nos átomos de berílio.
Um computador quântico fica exponencialmente mais poderoso a cada “qubit” adicionado. Para dar uma ideia de seu potencial, estima-se que mesmo máquinas simples poderiam ser capazes de quebrar, em questão de minutos, cifras criptográficas consideradas impenetráveis para os computadores actuais, já que os cálculos demorariam milhares de vezes mais que o tempo de vida de seus programadores.
Um consórcio de pesquisadores do  NIST, Colorado, exibiu o primeiro computador quântico universal programável do mundo. Nunca se havia conseguido construir nada prático até Junho deste ano, quando a Universidade de Yale, nos Estados Unidos, anunciou o primeiro processador quântico rudimentar. Mas o processador de Yale conseguia fazer apenas algumas operações simples, e o anúncio do NIST parece ser um passo adiante.

texto adaptado de pt-br do site http://www.geek.com.br/

P.G.R.

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